Quem se importa?
Eles estão mesmo por todos os lados...
Entrevistador: - Afinal de contas, o que vc pode me dizer de novo sobre eles?
Professor: - Ontem um deles me abordou na rua...
Entrevistador: - E o que ele queria com o senhor
Professor: - Parecia preocupado, e me pediu oração...
Entrevistador: - O que o senhor respondeu?
Professor: - Eu disse que iria orar por ele, ele era um jovem envolvido com o tráfico que estava preocupado.
Entrevistador: - E qual era a sua preocupação?
Professor: - Ele estava pra morrer...
Entrevistador: - E como o senhor se sentiu ante a afirmação?
Professor: - Aquilo foi como uma facada em meu coração
Entrevistador: - Eu, compreendo, a que se deve isso?
Professor: - O mal está arraigado na família deles...
Entrevistador: - E qual o seu maior problema com isso?
Professor: - Que eu não posso chegar até essa família...
Entrevistador: - E qual a sua realidade?
Professor: - eu me deparo com situações nas quais os alunos não tem nem educação doméstica, enquanto que numa aula de 50 minutos eu tento pôr algo de bom na cabeça deles, o resto do dia eles recebem coisas más. 50 minutos é muito pouco pra fazer com que eles vivam uma convivência social de dignidade, e olhe lá, porque há dias que é impossível falar alguma coisa...
Você deveria contemplar o meu descontentamento e tristeza quando eu coloco um aluno pra fora, eu coloco, mas morrendo de pena.
Entrevistador: - E por que você o faz?
Cidadão: - É o jeito, se não eu não vou conseguir fazer nada com os outros.
Pronto, já chega. Eu vou embora, tenho que estudar...
Vou me organizar para amanhã
E aos que não terão mais amanhã? As nossas condolências, pois no final das contas, o sol sempre nasce e temos que continuar.
Eles estão mesmo por todos os lados...
Entrevistador: - Afinal de contas, o que vc pode me dizer de novo sobre eles?
Professor: - Ontem um deles me abordou na rua...
Entrevistador: - E o que ele queria com o senhor
Professor: - Parecia preocupado, e me pediu oração...
Entrevistador: - O que o senhor respondeu?
Professor: - Eu disse que iria orar por ele, ele era um jovem envolvido com o tráfico que estava preocupado.
Entrevistador: - E qual era a sua preocupação?
Professor: - Ele estava pra morrer...
Entrevistador: - E como o senhor se sentiu ante a afirmação?
Professor: - Aquilo foi como uma facada em meu coração
Entrevistador: - Eu, compreendo, a que se deve isso?
Professor: - O mal está arraigado na família deles...
Entrevistador: - E qual o seu maior problema com isso?
Professor: - Que eu não posso chegar até essa família...
Entrevistador: - E qual a sua realidade?
Professor: - eu me deparo com situações nas quais os alunos não tem nem educação doméstica, enquanto que numa aula de 50 minutos eu tento pôr algo de bom na cabeça deles, o resto do dia eles recebem coisas más. 50 minutos é muito pouco pra fazer com que eles vivam uma convivência social de dignidade, e olhe lá, porque há dias que é impossível falar alguma coisa...
Você deveria contemplar o meu descontentamento e tristeza quando eu coloco um aluno pra fora, eu coloco, mas morrendo de pena.
Entrevistador: - E por que você o faz?
Cidadão: - É o jeito, se não eu não vou conseguir fazer nada com os outros.
Pronto, já chega. Eu vou embora, tenho que estudar...
Vou me organizar para amanhã
E aos que não terão mais amanhã? As nossas condolências, pois no final das contas, o sol sempre nasce e temos que continuar.
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